September 12, 2010

I miss you. at least i think I do.

pressinto que desta vez não vais ler este texto. não vais porque eu não quero. nem sei porque é que me estou a sentir desta forma. agora só quatro pessoas têm acesso a este blog - a Vera, a Mafalda, a Marlene e eu. este blog a partir de hoje vai ser considerado como um autêntico diário (sobre ti). ou seja, nem tu vais poder lê-lo, como já disse, porque eu não quero.
esqueci-me de quando é que realmente chegas. amanhã, ou dia 15. nem sei. mas sinceramente não estou com grande vontade de te voltar a ver. não estou com vontade nenhuma que tu comeces a sorrir dessa forma que tu tão bem o fazes. as coisas entre nos têm andado tensas. eu sinto que andam tensas e se tu não sentes, então olha, não sei. mas eu sinto-as tensas, e muito. sinto que as coisas mudaram. afinal, tu esqueceste-te do meu aniversário. tu nunca te esqueceste do meu aniversário. e logo nos meus dezoito anos, a chamada pela qual eu mais ansiei, acabou por não chegar. fiquei ali o dia todo plantada a olhar para o telefone para ver se tu me ligavas. mas não o fizeste. porquê? se bem que tu me deste os parabéns uns dias depois, usando como desculpa o facto de não teres saldo no télémovél. e então? andaste as férias rodeado de pessoas e não conseguiste encontrar ninguém que te emprestasse o télémovél para me dares os reles dos parabéns? a sério, as tuas acções cada vez mais me magoam. já nem sequer me sinto à vontade ao teu lado, já não aprecio os silêncios que reinam às vezes, já nem sequer me alegro com uma conversa nossa. já ando a estranhar isto. e também ando preocupada. eu tenho medo, sabes? tenho medo que as coisas estejam a mudar. e eu até falava contigo sobre isto, mas para quê? eu sei muito bem que tu quando estas lúcido não gostas de falar sobre problemas teus ou de quem quer que seja. sei bem que tu só irias dar uma resposta seca ao meu relatório. e não sei se estou disposta a isso, porque sinceramente, às vezes parece que eu me preocupo mais com isto do que tu. e depois, ando com mais medo ainda que tu te chateies mais uma vez comigo. acredites ou não, é difícil lidar com o tu zangado. não estou habituada a ele. é diferente, muito diferente do teu tu pacifico. nada a ver, basicamente. a sério tenho imensas saudades nossas, dos momentos que passamos na maior das tranquilidades. tu não? sei la, não sei o que pensar. só sei que dava tudo para voltar a reviver o dia em que voltei de Portugal. acho que nunca te senti tão próximo como nesse dia.

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